Para o controlo das emissões em ambientes de temperatura muito elevados relativos a fluxos de escape (mais de 600ºC), como em fornos de pirólise e incineração, tradicionalmente são usados filtros de mangas seguidos de permutadores de calor, filtros cerâmicos, ou scrubbers como a fase final dos sistemas de despoeiramento.
Para a maioria dos arranjos, um separador de alta temperatura primário, nomeadamente um ciclone, é importante para reduzir, tanto quanto possível cinzas e carvão. Uma boa eficiência é importante para reduzir a concentração de sólidos nos sistemas finais, reduzindo o entupimento dos scrubbers e danificação dos filtros.
Por um lado, os filtros de mangas tradicionais implicam a mudança frequente dos elementos filtrantes e um alto investimento num permutador para arrefecimento dos gases. Os filtros cerâmicos podem suportar altas temperaturas, mas têm uma grande queda de pressão, geralmente acima de 300 mm c.a., aumentando gradualmente devido ao entupimento dos poros e são muito suscetíveis a fraturas dos elementos. A longo prazo, a durabilidade e o risco de fissuras dos elementos (principalmente durante a limpeza) são críticos.
As necessidades do cliente exigem um sistema de ciclones pré-separadores suficientemente eficientes e robustos e um sistema fina muito eficiente para operar a altas temperaturas, por muitos anos, com baixos custos de manutenção/operação e com um custo de investimento razoável.
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